segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Perfume de Café

Bálsamos, os teus perfumes
Os sinto aromáticos em cantos diversos
Na pele, no pelo, nos ares
Estranhos exalam ainda
Amadeirado
Oriental ambarado ou especiado
Posso contá-los todos
Quase os toco imaginariamente
Num sorver dentre os pensamentos
Ligeiros que permanecem
Nestes dias de ausência física
Tão tortuosos e simplesmente tediosos
Mas a mim não faz falta o tato
Quando aquilo que trazes
Me há impregnado por dentro
Tal qual teu cheiro
E me fez belo
E me faz te inalar por aí
Quando seja.   

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