quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Trechos...

"... e então ela entrou por aquela porta e disse em alto e bom som que detestava aquelas paredes... Sua mãe, ao ouvir tal desabafo, calou-se e chorou quieta num canto da sala. Talvez sentisse pena de si. Não poderia chorar por raiva dela.
Mas, ainda na conturbada situação, ela bateu a porta de seu quarto e fingiu dormir, fingiu não ligar para o pranto de sua mãe. Dentro de si, a consciência gritava e ela chorava também. Não se sabia o porquê de tanta raiva ainda.
Ela esperava mais da vida e procurava nos lugares menos óbvios a razão de sua existência. Não dizia a ninguém, mas seu medo ainda era muito grande e ainda não sabia disso. Só sabia que a vida era imensa..."

Nenhum comentário:

Postar um comentário